terça-feira, 1 de julho de 2025


— Moça, como novo diretor, eu pedi que cada gerente regional tivesse uma reunião comigo. Mas acho que o seu se confundiu e mandou a... assistente? ou seria Secretária?


— Na verdade, eu sou gerente.


— Mesmo?... De qual filial?


— Da filial na Tailândia. Me chamo Sandra, mas até um ano atrás eu atendia por Rogério.


— Hã?!...

 

Droga!

Estava ansioso para chegar em casa, virar mulher e aproveitar o final de semama, então tomei a droga antes de sair do escritório.

Não imaginava que o meu carro iria dar defeito, e que demoraria tanto para chegar.

Agora virei mulher e estou na rua. É a minha primeira vez em público, e talvez ao invés de correr para casa poderia mudar de planos.

Achoque vou entrar em uma loja de roupas feminas, vestir algo mais adequado e ver onde o destino me leva.


Osvaldo enfrentava um dilema.

Ele jamais imaginou que se adaptaria tão bem sendo mulher.

O Programa de Diversidade e Empatia consistia, durante o período de um mês, em que funcionários do sexo masculino passassem por uma mudança de sexo temporária. O programa era voluntário e oferecia um bônus financeiro.

Osvaldo, com algumas dívidas acumuladas, viu no programa uma oportunidade: o ganho extra poderia ser a solução.

Ao se tornar Olívia, ele teve que aprender tudo sobre ser mulher — desde a postura, como se vestir, se maquiar, até os cuidados com a higiene, especialmente com as novas partes íntimas.

Olívia já não se importava mais com o peso dos seios ou com os saltos que machucavam seus pezinhos no fim do dia. Ela aprendeu a sentir orgulho da sua beleza.

Ao contrário do que pensava, passou a gostar da companhia masculina. Preferia estar entre homens do que entre outras mulheres. Com eles, sentia-se protegida, mimada e, ao mesmo tempo, poderosa. Com sua aparência, descobriu que um olhar e um sorriso eram capazes de conseguir quase tudo dos machos de plantão.

Mas o dia estava chegando. Ele teria que voltar a ser homem. Voltar à sua velha vidinha, que agora lhe parecia desinteressante.

Foi então que uma funcionária do RH entrou em contato. Meio sem jeito, esperando uma resposta negativa, ela fez uma proposta: Osvaldo poderia continuar como Olívia por mais alguns meses, viajando pelas filiais da empresa para divulgar os benefícios do programa. As viagens seriam por várias cidades do Brasil, com tudo pago, e sua única função seria dar algumas palestras.

Para a surpresa da moça do RH, Olívia aceitou imediatamente.

A Plástica - Final

 



— Sério, Ricardo?! Você fez isso comigo?

— Paulinho! Uau! Você tá uma gatinha.

— Gatinha, o caramba! Entro no chuveiro e, quando saio, minhas roupas sumiram. No lugar delas, estavam essas roupas de mulher. Já não basta a humilhação que estou sofrendo, estando deste jeito?

— Tá bom, foi uma piada pesada. Uma sacanagem da minha parte. Me desculpe. Mas você tem que admitir uma coisa: com essas roupas, você fica bem melhor do que usando aquela bermuda folgada e o camisão de sempre.

— Melhor em que sentido? Pareço ainda mais com uma mulher. Não é isso o que eu quero.

— Eu entendo. Mas não é melhor assumir, pelo menos até os médicos descobrirem por que seu corpo está mudando? Por outro lado, pense no quanto você vai aprender sobre as garotas, se misturando com elas.

— Não sei, cara... Não acho que isso valha a pena...

— ...E você poderá frequentar o vestiário feminino!

— Sabe que... talvez você tenha razão. De repente, pode ter suas vantagens.

— Isso mesmo. Se a vida te der limões, faça uma limonada.

— Droga! Agora não sei se fico bravo ou se te agradeço.

— Acho que me deve essa. Agora, que tal, em vez de ir pra casa, você malhar mais um pouco e depois tomar uma ducha... no vestiário delas!

— Mmm... vou fazer isso mesmo.

— Legal! Se precisar de ajuda com algum exercício, me chama, tá, Paulinha!

domingo, 29 de junho de 2025

 Jonas se preparou e subiu ao palco naquela noite. Já fazia um mês que ele se apresentava ali, e começava a se sentir confiante e à vontade em sua nova profissão.


Mas, para sua surpresa, viu alguém muito familiar na plateia: Nádia, a mulher que agora habitava o seu antigo corpo.


Ele levou um susto, sentindo como se tivesse sido pego fazendo algo muito errado. Afinal, Nádia era uma moça tímida, que trabalhava como recepcionista.


Nádia, por sua vez, estava adorando ser um homem. A liberdade, o poder, o respeito das pessoas... Poder ir a um bar, tomar uma cerveja sem ser importunada por uma dúzia de caras bêbados. Além disso, já começava a se acostumar com o papel ativo nas relações — e havia levado várias de suas antigas amigas para a cama.


Jonas, ao assumir o corpo dela, não se contentou com aquele trabalho tedioso e mal pago. Queria mais. Queria algo que lhe permitisse usar ao máximo sua nova feminilidade. Por isso, fez um teste em uma boate de luxo e foi imediatamente contratado.


Ele não fazia ideia de como Nádia reagiria ao ver seu antigo corpo ali, se exibindo para dezenas de homens. Isso o deixou apreensivo.


Mas então, Nádia se aproximou do palco, o chamou até a beirada e colocou uma nota de cem em sua calcinha.


Jonas, sem jeito, agradeceu. Depois se recompôs e continuou sua dança, enquanto a garota se sentava para assistir ao show.


Durante toda a apresentação, Jonas olhou para ela, como se dedicasse cada movimento à ela.



— Não sei não, Márcia... Tem certeza de que ninguém vai notar?

— Claro, Marcelo! Você ficou uma mulher perfeita!


Marcelo queria ficar com o corpo em forma para o verão. Então, entrou em uma dieta — o que, até aí, não seria um problema. Mas, além de estar acima do peso, ele também vinha perdendo cabelos, o que o levou a tomar, por conta própria, uma substância comprada pela internet.


Para acelerar o processo, passou a tomar doses mais altas do que o recomendado. O que ele não sabia era que a substância em questão — a finasterida — atuava bloqueando os hormônios masculinos.


O resultado foi que, enquanto perdia peso, o corpo de Marcelo começou a se feminilizar sem que ele percebesse, já que seus níveis de estrogênio eram naturalmente elevados.


Ele só notou algo diferente quando, após meses de dieta, saiu sem camisa e percebeu que estava chamando atenção demais. A ficha caiu de vez quando uma senhora o repreendeu, dizendo:

— Mocinha, você deveria ter vergonha de exibir seus seios assim!


Quando sua irmã Márcia foi chamá-lo para irem à praia, encontrou Marcelo desolado. Mas logo teve uma ideia para que ele não perdesse aquele calor: já que seu corpo agora tinha formas femininas, o único jeito de parecer natural seria se passar por mulher.


Aquele verão ficaria marcado na vida de Marcelo. Depois de se passar por mulher, se sentir sexy e desejada, ele acabou tomando uma decisão inesperada: optou por se tornar uma.