domingo, 12 de outubro de 2025

 

Aqui está uma nova forma de 
divertimento. Que tal ser uma 
garota de 1,68  de altura e cheia 
de curvas para variar?
Surpreender os amigos naquela festa, ao revelar que a garota alegre e misteriosa é você? 

Ou explorar o unviverso feminino no seu avatar, enquanto o seu corpo está seguro em casa. 

Á prova dágua e anatomicamente completa, este avatar está pronto para ir até onde você quiser e seu coração desejar!





 

— Mas... o que é isso, Celso?! — gritou Ricardo ao se ver no espelho.

— Bom, você sabia que usaríamos corpos de outras pessoas no passado.
— Sim, mas por que você está no corpo de um homem e eu neste?!
— É que o processo de viagem no tempo ainda não é muito preciso. Mas isso não importa.
— Como assim “não importa”? Quando aceitei participar do seu teste, você não me disse que eu poderia acabar no corpo de uma mulher!
— Olha, o que importa é que estamos em 1760. Temos muito o que explorar — e apenas trinta dias.
— Trinta dias?! Mas eu quero voltar agora!
— Impossível. Não temos mais controle sobre o retorno. Sinto muito.
— E o que eu faço deste jeito?
— Bom... é melhor tentar agir como uma dama.


Por trinta dias, eles realizaram suas pesquisas, e Ricardo esforçou-se para agir como uma mulher da época. Celso se impressionou com a rapidez com que o rapaz aprendeu, logo falando e se comportando de acordo com seu novo sexo — especialmente considerando as diferenças sociais daquele período, em que o papel feminino era colocado muito abaixo do masculino na escala social.

Porém, quando chegou o dia de voltarem para o futuro e recuperarem seus corpos, algo deu errado — nada aconteceu.
Celso refez os cálculos dezenas de vezes, até descobrir uma pequena falha. Uma falha que os condenava a permanecer presos naquele tempo e naqueles corpos para o resto da vida.

O desespero tomou conta dos dois, especialmente de Ricardo, ao perceber que jamais voltaria a ser homem.
Com o passar dos dias, ambos tiveram de aceitar o destino. E, com o tempo, Celso convenceu Ricardo de que o melhor que poderia fazer para ajudá-lo seria casarem-se. Uma mulher solteira, depois de certa idade, perdia o seu valor naquela sociedade. Além disso, era quase impossível para uma garota conseguir um emprego decente. Assim, um casamento de fachada garantiria proteção e sustento a Ricardo — uma forma de compensação por tê-lo colocado naquela situação.

E assim o fizeram. Durante meses viveram sob o mesmo teto, dormindo em quartos separados. Até que, numa noite fria, Ricardo, de forma sutil, convidou o amigo para dividir sua cama. Seu corpo de mulher sentia falta de afeto e era tomado por desejos que ele já não conseguia ignorar.

A partir de então, o casamento deixou de ser apenas uma fachada. Ricardo assumiu plenamente seu papel de mulher — em todos os sentidos.
No fim, tiveram quatro filhos, e o futuro se tornou apenas uma lembrança distante.

quarta-feira, 8 de outubro de 2025



- Seu idiota! Eu falei para ficar de olho nele.

— Mas o homem estava bem amarrado; não tinha como escapar.
— Podia até estar, mas quando a poção que usamos fez efeito e ele virou mulher, o corpo encolheu. Deve ter sido fácil se soltar.
— Mas o que fazemos agora?
— Ele é esperto. Pegou as roupas e a bolsa antes de fugir, e não sabemos exatamente como ele se parece agora. Mas temos de encontrá-lo antes da meia-noite para fazermos o sacrifício. Senão eu e você estamos, literalmente, fritos!


— Alô!... Oi, Paulo. Nem precisava perguntar, né? Pela minha voz dá pra saber que ainda estou no corpo da garota.

Sim, estou no lugar combinado, e ela ainda não apareceu. Mas ela prometeu que ficaria com o meu corpo só pra dar uma surra no ex-namorado dela. Depois iríamos pra clínica, destrocaríamos, eu voltaria pro meu corpo de homem e ela me pagaria dez mil reais.

Claro que transar não estava no acordo, mas ela não precisa saber disso.

...Quanto tempo? Já faz quase duas horas que estou esperando. Acha que ela me enganou? Que não vai mais devolver o meu corpo? Mas o que eu faço se isso for verdade?

Quer que eu vá aí pra gente conversar? Olha, eu já caí na sua conversa antes e... hein? Vai fazer o quê comigo?...

Não fala assim que meu corpo fica todo arrepiado...

Tá bom. Tô indo pra aí seu safado!

domingo, 5 de outubro de 2025

 



-Ei! Quem é....Sérgio?

-Sim, sou eu! Gostou?

-Mas como isso é possível?

-Eu aluguei uma das novas pele de mulher, e ela é fantástica, não acha?

-Mas por que isso?

-Por que eu prometi para o dono da empresa que você faria compania para a filha dele, quando ela estivesse visitando a cidade. Como não pode ir por causa da gravidez, com esta pele irei no seu lugar. Não é uma ótima ideia?

-Ótima? Meu marido agora parece uma garota... e ainda tem seios maiores que os meus!

-Acha mesmo?,,,, mmm isso é bom.

-Não estou gostando dessa história.

-É só por uma noite. Vamos beber, depois dançar e no final deixo ela na casa do chefe. Vou precisar dos seus documentos e de uma bolsa. Ah! Você ainda tem daquelas camisinhas que usávamos quando ainda não queríamos filhos?

-Tem ali na gaveta... mas PRA QUÊ?! 

-Calma querida. São pra ela, não pra mim. Não acha que eu deixaria algum homem tocar este meu corpinho, acha?

-Eu não sei de mais nada.

-Não me espere acordada. Tchau!

sábado, 4 de outubro de 2025


— Rafael, te chamei aqui porque consegui os cadernos com as contas do Otávio. Agora estamos mais próximos de tirar a grana deles e, então, voltaremos a ser homens. Conseguiu os do Antônio?

— Bem... não, Carlos.
— Não?! O que foi que combinamos? Agora você tem acesso ao quarto e, por consequência, ao cofre dele.
— É que... não tive coragem.
— Como assim? Você não está me dizendo que... sente algo por ele... por um HOMEM?
— O Toni é tão legal comigo. Me trata como se eu fosse a coisa mais importante do mundo, me dá presentes, carinho... Não posso fazer isso. Tirar todo o dinheiro dele.
— Que merda, Rafael! Sei que o sexo como mulher é bom — aliás, é muito bom —, mas você não pode se envolver. Você se apaixonou pela sua vítima.
— A-acho que sim. Desculpe.
— Não é pra mim que deve desculpas. Gastamos tudo o que tínhamos com a mudança de sexo, documentos, roupas, tudo. E agora? Vai fazer o quê? Como vai pagar o tratamento de volta? Ou será que não vai mais querer ser homem?
— Ele quer tornar nossa relação oficial. Quer que eu seja a namorada dele. Falou em casamento e filhos, e eu pirei. Acho que não... não vou mais voltar a ser homem.
— Bem... se é isso mesmo que você quer... parabéns, Rafael. Aliás, acho que agora não devo mais te chamar assim, não é mesmo, Juliana?
— Acho que você também deveria considerar isso. Pense bem: se a coisa fica séria, você pode ter o melhor dos mundos. Continuar como mulher, com todas as vantagens que descobrimos, com um homem que ama e, de quebra, com todo o dinheiro que iríamos roubar sendo nosso — como esposas deles. Honestamente, você também gosta do Otávio, não é mesmo?
— Bem... ele até que é legal. Temos muito em comum.
— Então? Por que não dá uma chance?
— ...Vou pensar nisso...