domingo, 21 de dezembro de 2025



— E aí, Sidnei? Como é que eu tô?

— Caralho, João! Ficou muito bom!

— Tá né? Mas acho que você exagerou quando comprou esse torso de silicone. Apesar de parecer pele de verdade, os peitos são muito grandes. A bunda também é um pouco exagerada, porque quando me sento parece que tô sentado em cima de uma almofada. E essa cinta não me deixa respirar fundo, de tanto que aperta a minha cintura.

— Eu achei tudo perfeito. O pessoal do escritório vai ficar impressionado com a minha “noiva” no almoço hoje.

— Nem acredito que tô fazendo isso. Eu devia ter pensado melhor antes de dizer que faria qualquer coisa pra te ajudar.

— Não se preocupa, que eu vou te compensar por isso, meu amigo.

— É bom mesmo que vá. Agora vamos logo, antes que eu perca a coragem.


 — Por que essa cara, Cristina? Você sabia do meu trabalho quando nos casamos — disse Samuel para a esposa, enquanto terminava de calçar os sapatos de salto alto.


— Sim, Samuel. Eu sabia que você trabalhava disfarçado, mas imaginei que seriam disfarces diferentes, como traficante, criminoso, essas coisas... Mas não como mulher.


— Sei que é estranho, mas é o único jeito de a investigação avançar. Tenho que me passar por uma das secretárias da empresa de fachada.


— Olha só para você. Com essa dieta e essas coisas que você anda tomando, está magro e fraco. Seu braço está mais fino que o meu. Eles não têm mulheres no seu departamento para isso?


— Não com o meu conhecimento de finanças, para poder rastrear a lavagem de dinheiro. Calma, deve levar só mais alguns meses.


— Meses?!... Bem, faça como quiser.


— Querida, prometo te compensar quando isso acabar. Agora, pega a minha bolsa preta ali no closet, por favor.

sábado, 20 de dezembro de 2025


 O xerife Wyatt Earp reuniu um grupo de homens para finalmente capturar Jonathan e Harry, os dois maiores assaltantes de bancos do país.

Apesar do cerco à cidade, os criminosos pareciam ter desaparecido no ar.

Não restou outra opção senão tomar uma cerveja no cabaré, acompanhado de lindas garotas, antes de voltar para a capital.

Mas o que o xerife não imaginava era que as duas mulheres que o entretinham eram exatamente os homens que ele procurava.

Quando se viram encurralados, o vendedor de poções lhes disse que poderia resolver o problema em troca do dinheiro do último roubo.

Sem outra saída, os dois aceitaram. Após pagarem, receberam dois frascos de líquido lilás. O velho vendedor explicou que, ao tomá-los, jamais seriam reconhecidos pelos homens da lei.

Assim que beberam, os dois rapazes sentiram seus corpos mudarem até se tornarem os de duas belas garotas.

Protestaram em vão, mas o vendedor disse que havia cumprido sua parte e partiu com sua charrete.

Ao voltarem para o hotel — que ficava no andar superior do cabaré da cidade —, deram de cara com vários policiais, que as encararam estranhando as duas moças vestindo roupas masculinas.

Baixaram as cabeças e, ao tentarem subir para o quarto, foram paradas pela dona do estabelecimento:

— Onde pensam que vão, meninas? Ah, devem ser as duas novas garotas que chegariam para trabalhar aqui, não é?

— S-sim... Somos Joana e Henrieta — improvisou Jonathan, com a voz agora feminina.

— Ótimo! Estamos lotadas por causa dos policiais e da imprensa. A Agnes vai mostrar os quartos de vocês e emprestar algumas roupas. Comecem imediatamente!

Logo os dois ex-rapazes circulavam entre aqueles que deveriam prendê-los, servindo bebidas, ouvindo cantadas baratas e sendo apalpados pelos mais atrevidos.

Estavam salvos. Nunca mais o país ouviria falar daqueles famosos assaltantes de bancos.

Com o passar do tempo, Joana casou-se com um rico fazendeiro e levou uma vida confortável, enquanto Henrieta continuou no cabaré até, anos depois, tornar-se dona do seu próprio estabelecimento.


 

...o senhor atendeu a minha carta, e de homem me transformou nesta loira bonita, gostosa e com seios fartos. Agora me deixe agradecer pelo presente...

sexta-feira, 19 de dezembro de 2025



 — Para, Jorge!

— Por quê, Alice?

— Porque eu não sou Alice, sou o Sérgio. Não sou mulher. Só aceitei te ajudar cobrindo a falta da sua secretária para que a reunião com os novos clientes corresse bem.

— Sim, você ajudou e correu tudo muito bem. Obrigado.

— Então, agora preciso voltar para o laboratório, usar a máquina de mudança de DNA e voltar a ser homem.

— Mas por que a pressa? Você está tão bem desse jeito. Tão gostosa...

— Só que esta não sou eu. Eu não gosto de homem e, pelo que sei, você também não.

— Isso mesmo, eu não gosto de homem. Mas aqui só tem eu de homem. O Sérgio não gosta de homem, mas e a Alice? Aposto que ela gosta quando eu seguro firme assim... e acaricio esse corpinho delicado desse jeito...

— ... Eu... para com isso... ah..



Minutos depois.

— Ai!... Nunca imaginei que fosse assim pra elas.

— Gostou, né?

— Sim! Isso é muito bom! Pena que...

— Pena que tem que voltar a ser homem? E se não precisar?

— C-como assim?

— Bom, eu já estava pensando em demitir a minha secretária mesmo, e você se saiu bem melhor do que ela... em vários sentidos.

— Quer dizer que eu ficaria como mulher... pra sempre?

— Sim.

— Sacanagem sua me perguntar isso enquanto soca o pau em mim. A vontade é de dizer sim. Mas vamos esperar até amanhã, ok?

— Claro. Mas acho que a sua resposta não vai mudar.

— No fundo, eu espero que não. Agora me faz gozar de novo... AAAH!...

quarta-feira, 17 de dezembro de 2025



 Rogério e Jéssica decidiram fazer algo diferente para comemorar os três anos de casamento. Foram a uma clínica especializada em troca de corpos e combinaram passar o dia inteiro na pele um do outro.

— E então? Como estou? — perguntou Rogério, já no corpo de Jéssica.

— Você está linda! — respondeu Jéssica, agora no corpo do marido.

— Desculpa, mas não consegui usar seus saltos altos. Tive medo de torcer o tornozelo e me machucar.

— Tudo bem, amor. Leva tempo pra pegar o jeito mesmo. Vamos? — disse ela, estendendo a mão grande e forte.

Rogério segurou a mão dela, e era estranho sentir dedos tão grossos envolvendo sua mãozinha delicada. Ao caminhar ao lado dela, percebeu o quanto seu novo corpo era menor — a cabeça mal chegava ao ombro de Jéssica. Pensou que talvez devesse ter insistido nos saltos; pelo menos não se sentiria tão pequeno.

Durante o jantar, trocavam olhares diferentes. Os corpos eram familiares, mas vistos de fora pareciam ao mesmo tempo íntimos e estranhos. Aos poucos, porém,foram se sentindo a vontade.

Jéssica se sentia poderosa com a força dos músculos masculinos, mas ainda estranhava o volume estranho do pênis entre as pernas. Rogério não podia ignorar a sensação dos seios sustentados pelo sutiã, o balanço suave ao andar, o estranho conforto de cruzar ou juntar as pernas sem nada apertando.

Já no carro, de volta para casa, Jéssica se inclinou e disse:

— Feliz aniversário, querido.

Em seguida, beijou-o. Foi um beijo longo, profundo, com línguas se entrelaçando. A reação foi imediata nos dois corpos. Jéssica sentiu, pela primeira vez, o pênis endurecendo rapidamente dentro da calça. Rogério percebeu os mamilos ficarem rígidos contra o tecido do sutiã e um calor úmido e pulsante entre as pernas.

As carícias começaram ali mesmo. Jéssica deslizou a mão por baixo do vestido dele, massageando aquela parte que conhecia muito bem. Rogério soltou gemidos baixos, surpresa com a intensidade daquela sensação. Em retribuição, ele abriu o zíper da calça dela e envolveu o membro rígido com a mão pequena, espantado com o tamanho e a dureza.

Mal chegaram em casa, as roupas voaram pelo chão do corredor. Sem trocar uma palavra, correram para o quarto. Pouco depois, Rogério sentiu Jéssica penetrá-lo devagar, centímetro por centímetro. A plenitude era diferente de tudo que já havia experimentado.

— Isso é... bem melhor — sussurrou ele, ofegante, comparando o prazer de ser penetrado com o de penetrar.

Transaram por horas, explorando cada posição, cada ângulo novo. Em certos momentos, Rogério abafava os gritos mordendo o travesseiro — além da vergonha, não queria que os vizinhos chamassem a polícia.

Na manhã seguinte, Rogério acordou com a cabeça apoiada no peito largo e peludo de Jéssica, sentindo o coração dele bater forte sob sua bochecha.

O combinado era voltar à clínica logo cedo para trocar de volta. Mas durante o café da manhã preparado com carinho por Rogério, ele disse para a esposa:

— Podemos ficar assim mais um dia?

Jéssica sorriu e concordou.

Os dias viraram semanas, as semanas viraram meses. Eles nunca mais voltaram à clínica. Rogério assumiu de vez o lugar da esposa, e Jéssica, o do marido.


terça-feira, 16 de dezembro de 2025


 

A reação do meu colega Lucas foi uma surpresa para mim. Ele não me reconheceu de imediato, pois eu era homem antes de tirar férias e fazer o tratamento numa das novas clínicas especializadas, onde mudei de sexo e de aparência.

Ele levou um susto ao descobrir que agora eu era mulher, mas, de alguma forma, aceitou rapidamente.

Lucas aproximou-se, passou o braço pela minha cintura e disse o quanto eu tinha ficado linda. Instintivamente, coloquei as mãos no peito dele e senti aqueles músculos enormes de quem malha todos os dias; ao mesmo tempo, senti o meu próprio peito reagir, os mamilos endurecendo.

Éramos apenas bons colegas, e eu sempre soube que Lucas não perdia uma oportunidade com mulheres — de gerentes a alguma funcionária da limpeza. Agora, ele estava claramente interessado em mim, e eu tenho de admitir que a ideia começava a me agradar.

Com aquele toque firme e delicado, a voz grave e os olhos negros me encarando, o meu corpo recém-feminino respondeu depressa: o coração acelerou, a minha nova vagina ficou húmida e começou a se contrair ritmicamente. Eu sabia que estava prestes a me tornar mais uma na lista de casinhos do Lucas — e estava ansiosa por isso.