sexta-feira, 19 de dezembro de 2025



 — Para, Jorge!

— Por quê, Alice?

— Porque eu não sou Alice, sou o Sérgio. Não sou mulher. Só aceitei te ajudar cobrindo a falta da sua secretária para que a reunião com os novos clientes corresse bem.

— Sim, você ajudou e correu tudo muito bem. Obrigado.

— Então, agora preciso voltar para o laboratório, usar a máquina de mudança de DNA e voltar a ser homem.

— Mas por que a pressa? Você está tão bem desse jeito. Tão gostosa...

— Só que esta não sou eu. Eu não gosto de homem e, pelo que sei, você também não.

— Isso mesmo, eu não gosto de homem. Mas aqui só tem eu de homem. O Sérgio não gosta de homem, mas e a Alice? Aposto que ela gosta quando eu seguro firme assim... e acaricio esse corpinho delicado desse jeito...

— ... Eu... para com isso... ah..



Minutos depois.

— Ai!... Nunca imaginei que fosse assim pra elas.

— Gostou, né?

— Sim! Isso é muito bom! Pena que...

— Pena que tem que voltar a ser homem? E se não precisar?

— C-como assim?

— Bom, eu já estava pensando em demitir a minha secretária mesmo, e você se saiu bem melhor do que ela... em vários sentidos.

— Quer dizer que eu ficaria como mulher... pra sempre?

— Sim.

— Sacanagem sua me perguntar isso enquanto soca o pau em mim. A vontade é de dizer sim. Mas vamos esperar até amanhã, ok?

— Claro. Mas acho que a sua resposta não vai mudar.

— No fundo, eu espero que não. Agora me faz gozar de novo... AAAH!...

quarta-feira, 17 de dezembro de 2025



 Rogério e Jéssica decidiram fazer algo diferente para comemorar os três anos de casamento. Foram a uma clínica especializada em troca de corpos e combinaram passar o dia inteiro na pele um do outro.

— E então? Como estou? — perguntou Rogério, já no corpo de Jéssica.

— Você está linda! — respondeu Jéssica, agora no corpo do marido.

— Desculpa, mas não consegui usar seus saltos altos. Tive medo de torcer o tornozelo e me machucar.

— Tudo bem, amor. Leva tempo pra pegar o jeito mesmo. Vamos? — disse ela, estendendo a mão grande e forte.

Rogério segurou a mão dela, e era estranho sentir dedos tão grossos envolvendo sua mãozinha delicada. Ao caminhar ao lado dela, percebeu o quanto seu novo corpo era menor — a cabeça mal chegava ao ombro de Jéssica. Pensou que talvez devesse ter insistido nos saltos; pelo menos não se sentiria tão pequeno.

Durante o jantar, trocavam olhares diferentes. Os corpos eram familiares, mas vistos de fora pareciam ao mesmo tempo íntimos e estranhos. Aos poucos, porém,foram se sentindo a vontade.

Jéssica se sentia poderosa com a força dos músculos masculinos, mas ainda estranhava o volume estranho do pênis entre as pernas. Rogério não podia ignorar a sensação dos seios sustentados pelo sutiã, o balanço suave ao andar, o estranho conforto de cruzar ou juntar as pernas sem nada apertando.

Já no carro, de volta para casa, Jéssica se inclinou e disse:

— Feliz aniversário, querido.

Em seguida, beijou-o. Foi um beijo longo, profundo, com línguas se entrelaçando. A reação foi imediata nos dois corpos. Jéssica sentiu, pela primeira vez, o pênis endurecendo rapidamente dentro da calça. Rogério percebeu os mamilos ficarem rígidos contra o tecido do sutiã e um calor úmido e pulsante entre as pernas.

As carícias começaram ali mesmo. Jéssica deslizou a mão por baixo do vestido dele, massageando aquela parte que conhecia muito bem. Rogério soltou gemidos baixos, surpresa com a intensidade daquela sensação. Em retribuição, ele abriu o zíper da calça dela e envolveu o membro rígido com a mão pequena, espantado com o tamanho e a dureza.

Mal chegaram em casa, as roupas voaram pelo chão do corredor. Sem trocar uma palavra, correram para o quarto. Pouco depois, Rogério sentiu Jéssica penetrá-lo devagar, centímetro por centímetro. A plenitude era diferente de tudo que já havia experimentado.

— Isso é... bem melhor — sussurrou ele, ofegante, comparando o prazer de ser penetrado com o de penetrar.

Transaram por horas, explorando cada posição, cada ângulo novo. Em certos momentos, Rogério abafava os gritos mordendo o travesseiro — além da vergonha, não queria que os vizinhos chamassem a polícia.

Na manhã seguinte, Rogério acordou com a cabeça apoiada no peito largo e peludo de Jéssica, sentindo o coração dele bater forte sob sua bochecha.

O combinado era voltar à clínica logo cedo para trocar de volta. Mas durante o café da manhã preparado com carinho por Rogério, ele disse para a esposa:

— Podemos ficar assim mais um dia?

Jéssica sorriu e concordou.

Os dias viraram semanas, as semanas viraram meses. Eles nunca mais voltaram à clínica. Rogério assumiu de vez o lugar da esposa, e Jéssica, o do marido.


terça-feira, 16 de dezembro de 2025


 

A reação do meu colega Lucas foi uma surpresa para mim. Ele não me reconheceu de imediato, pois eu era homem antes de tirar férias e fazer o tratamento numa das novas clínicas especializadas, onde mudei de sexo e de aparência.

Ele levou um susto ao descobrir que agora eu era mulher, mas, de alguma forma, aceitou rapidamente.

Lucas aproximou-se, passou o braço pela minha cintura e disse o quanto eu tinha ficado linda. Instintivamente, coloquei as mãos no peito dele e senti aqueles músculos enormes de quem malha todos os dias; ao mesmo tempo, senti o meu próprio peito reagir, os mamilos endurecendo.

Éramos apenas bons colegas, e eu sempre soube que Lucas não perdia uma oportunidade com mulheres — de gerentes a alguma funcionária da limpeza. Agora, ele estava claramente interessado em mim, e eu tenho de admitir que a ideia começava a me agradar.

Com aquele toque firme e delicado, a voz grave e os olhos negros me encarando, o meu corpo recém-feminino respondeu depressa: o coração acelerou, a minha nova vagina ficou húmida e começou a se contrair ritmicamente. Eu sabia que estava prestes a me tornar mais uma na lista de casinhos do Lucas — e estava ansiosa por isso.

domingo, 14 de dezembro de 2025


 

Carlos, sem querer, ouviu os colegas de trabalho falando sobre ele.


— E então? Apagou os e-mails falsos que a gente criou?

— Sim, já deletei tudo. Não vai sobrar nenhum vestígio das mensagens “do presidente”. O Carlos não tem como provar nada.

— Ótimo! Ainda não acredito que ele caiu direitinho. Acreditar que o presidente mandou ele tomar o Feminilizante experimental e apresentar o relatório pro board hoje como mulher.

— Pois é. Ainda por cima pediu pra uma das secretárias ajudar com maquiagem e roupa. Tudo bem que ele sempre foi puxa-saco dos chefes e subiu rápido por causa disso, mas devia ter limite. Quem sabe agora aprende a lição.

— E o que acha que vai acontecer com ele?

— Assim que os sócios virem o que ele fez — usar ilegalmente um produto experimental da empresa —, vão demiti-lo na hora. Ou melhor, demiti-la. Aí eu assumo o lugar dele, e você vira meu braço direito.

Carlos se afastou em silêncio, o coração disparado. Assim que dobrou o corredor e se viu longe deles, começou a correr. O som dos saltos altos ecoava pelo chão de mármore, e ele sentia os seios fartos balançando desconfortavelmente, quase escapando do sutiã apertado.

Ele havia caído numa armadilha armada pelos rivais mais inescrupulosos da empresa. Agora precisava agir rápido: primeiro, sair dali antes que o plano deles se concretizasse por completo e ele fosse exposto na frente do board.

A segunda e mais urgente preocupação era: como conseguir outra dose do Feminilizante — a versão reversora — sem a autorização falsa que aqueles dois tinham fabricado? Sem isso, ele nunca mais voltaria a ser homem.



— Pronto, Antônio. Você está livre para ir embora. O laudo médico chegou e confirmou exatamente o que você disse. Você não é a Raquel... é o Antônio.

— Ufa, até que enfim. E a Raquel? Já encontraram ela? Quando vão me colocar de volta no meu corpo?

— Infelizmente, não. Tudo indica que ela planejou cada detalhe. Roubou as joias, depois te drogou e pagou uma clínica clandestina para fazer a troca de corpos. Assim, ela conseguiu fugir do país. Já acionamos a Interpol e estamos tentando localizá-la.

— Mas e eu? O que faço enquanto isso não acontece?

— Fique tranquilo. O marido da Raquel está vindo te buscar. Ele vai cuidar de você até tudo se resolver.

— Não! Eu não vou morar com o marido dela!

— Não tem outra opção, Antônio. O juiz determinou que seja assim. Ele considerou o seu bem-estar, mas principalmente os dois filhos pequenos dela, que estão sentindo muita falta da mãe. Ou você aceita ir com ele, ou fica preso aqui até encontrarmos a Raquel e conseguirmos reverter a troca.

— E quanto tempo isso pode levar?

— É difícil prever. Normalmente, alguns meses... depende de quão bem ela apagou os rastros.

— Meses?!

— Pois é. E então? O marido já deve estar chegando. Qual é a sua decisão?

— ...Tá bem. Eu... vou com ele.



Meses depois. — Vamos, Raquel. As crianças já estão dormindo. — Paulo... A gente não deveria... Você sabe que eu não sou a Raquel. — Claro que não. Você é muito melhor do que ela como mulher, como mãe e como amante. — Isso é porque as crianças são uns amores. Você é um homem bom, inteligente, bonito e... tenho vergonha de dizer, mas é ótimo na cama. Não sei como a Raquel foi capaz de largar tudo isso. — Porque ela é uma idiota. Você é muito mais mulher do que a Raquel jamais foi. — Mas e quando ela for capturada? Eu volto para o meu corpo e ela vai para a cadeia. — Não precisa ser assim. Podemos negociar com o juiz e com ela. Em troca de uma redução na pena, ela teria que concordar em ficar com o seu corpo. — A-acha que ela aceitaria? — Bem, ela fugiu com o seu, né? Deve gostar de ser homem. Mas e você? Concorda com isso? — Com você me tratando assim, fica difícil dizer não. — Então está combinado. Agora deite-se no tapete, minha esposa! — Sim... Meu marido!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2025


 -Fernanda, você não está mentindo, está? Preciso chupar o meu... o seu pau para desfazer a magia, destrocando a gente de corpos?

-Claro que não Roberto. Você chupa até eu gosar e engole tudo. Só assim vai ter o seu corpo de volta.

-Não é um tipo de vingança, por eu te obrigar a fazer isso ameaçando te demitir, é? Pois eu não falava sério e achei que você gostasse.

-Não, eu não seria tão baixa. Agora seja uma boa menina e comece a chupar. Quem sabe você não vai acabar gostando...


 

Minha mulher viajou, mas, para evitar que eu fosse para a balada com meus amigos como fiz da última vez, antes de sair colocou uma pílula feminilizante no meu café.

Eu disse para mim mesmo que não deixaria ela estragar meu fim de semana. Então vesti as roupas dela, me arrumei e vim encontrar os amigos.

Contei para eles quem eu era e eles parecem não ligar — muito pelo contrário. Estão dando em cima de mim, me tocando. Para piorar, meu corpo está respondendo e gostando disso.

Acho que foi uma péssima ideia ter vindo aqui, porque sinto que vou acabar fazendo algo de que me arrependerei depois.