— Oi, amor — disse Cláudio, entrando em casa naquela noite.
— Mas... Não acredito! Cláudio, você fez mesmo?! — disse Vera, a esposa.
— Sim, querida. Como eu te disse de manhã, meu chefe não aceita um “não” como resposta.
— Que droga, Cláudio! Você trabalhar nos finais de semana e à noite eu até aceito. Mas virar mulher já é demais!
— Eu sei. Me desculpe, mas o Sr. Francisco insistiu. Como reclamaram que a nossa empresa tem poucas mulheres em cargos de liderança, se eu me apresentar na convenção nacional de vendas como mulher, isso vai ajudar a melhorar a imagem da corporação.
— E não podiam pedir para qualquer outra mulher fazer isso?
— Não com o meu conhecimento. Olha, é só por uma semana e eu prometo te compensar. Assim que eu voltar da clínica na semana que vem, já como homem novamente, a gente tira uns dias de férias. Que tal?
— Não sei, Cláudio. Só sei que vou pra casa da minha mãe.
— Mas por quê?
— Por quê? Você acha que eu vou passar a semana te vendo assim pela casa? Nem pensar. Só volto quando o meu marido estiver de volta.
— Tá bem...
Mais tarde, já sozinho em casa, Cláudio se preparava para dormir quando decidiu pegar um pijama da esposa emprestado.
Ao vasculhar o guarda-roupa dela, ele encontrou, sem querer, no fundo de uma gaveta, um brinquedo que não sabia que Vera possuía. Examinou-o com curiosidade, deu uma risadinha e o deixou no lugar.
Pouco depois, porém, a curiosidade falou mais alto. Um desejo irresistível de experimentar algo novo tomou conta dele.
Cláudio pegou o vibrador, ligou-o e, primeiro, passou-o suavemente sobre os seios. O corpo feminino reagiu imediatamente. Deitou-se na cama e foi descendo o objeto devagar, traçando um caminho pela barriga até chegar à virilha.
Com a respiração já ofegante, ele soltou um gemido involuntário.
Começou então a esfregar o vibrador no clitóris, em movimentos circulares, enquanto aos poucos o introduzia na vagina.
Não demorou muito. Cláudio arqueou o corpo e deixou escapar um gemido alto e agudo ao sentir o primeiro orgasmo como mulher — intenso, profundo, completamente diferente de tudo que conhecia.
A brincadeira se repetiu mais algumas vezes naquela noite. E, para sua própria surpresa, Cláudio estava gostando daquele corpo muito mais do que esperava.
Deitado ali, ainda ofegante, ele se pegou imaginando como seria estar com um homem. Se teria coragem de trair Vera para saciar aquela curiosidade que agora crescia dentro dele.
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