terça-feira, 2 de dezembro de 2025


Daniel estava passando por muito estresse, desde a sua promoção no trabalho e o divórcio.

Quando era adolescente, ele costumava experimentar roupas de mulher escondido, hábito que acabou abandonando na idade adulta.

Mas certa noite teve um impulso: pegou roupas que a sua ex havia deixado na casa, se produziu e deu uma volta. Para ele, aquilo foi libertador. Foi o nascimento de Carol, seu alter ego feminino.

A cena se repetiu, e ele começou a fazer isso com frequência. Suas pequenas aventuras aliviavam completamente o estresse e ele se sentia renovado.

Aprimorou técnicas, comprou roupas e acessórios e foi adequando o seu corpo para um efeito cada vez melhor.

Certo dia tomou coragem e começou a frequentar bares e pubs, lugares normalmente frequentados por executivos como ele. Ter homens admirando e tentando seduzir Carol era estimulante para ele, e massageava o seu ego feminino.

No começo, Carol era fechada e tímida, dando desculpas de que não queria companhia ou estava esperando “o namorado”. Mas aos poucos foi se abrindo.

Certo dia deixou-se beijar e, em outra ocasião, chupou o pênis, no banheiro do bar, de um homem que acabara de conhecer.

Logo aconteceu: ela, já não aguentando mais de tanta vontade, foi para a cama com um homem. Carol se surpreendeu quando, ao revelar que não era mulher de verdade, a maioria dos homens não se importava; pelo contrário, alguns ficavam ainda mais interessados nela.

Logo a realidade se inverteu. Carol não era mais a personagem, mas sim a pessoa real, enquanto Daniel é que se tornou o disfarce

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