segunda-feira, 1 de dezembro de 2025


− Pedro, você viu a cara da sua ex quando a gente chegou e você me apresentou como sua namorada? − disse Marcos, morrendo de rir no sofá.

− Vi! Foi épico, Marquinhos! Cara, eu te devo essa pra sempre − respondeu Pedro.

− Deve nada. Amigo é pra essas coisas mesmo. Aliás, eu nunca gostei daquela vaca. Bom, agora acho melhor eu ir pra casa. Preciso tomar a droga, voltar a ser homem e desmaiar na cama.

− Não vai dirigir nesse estado não, irmão. Você tomou quantas taças de vinho? Fica aqui. Toma a droga, eu te empresto uma roupa minha e pronto.

− O problema é que eu deixei a droga em casa… justamente pra não correr o risco de perder ou ser assaltado na rua. Aquela merda custou um rim. Mas quanto à bebida, você tem razão. Posso chamar um Uber.

− A esta hora, nesse fim de mundo? Vai ser difícil. Olha, ainda tem umas roupas que a minha ex deixou aqui. A gente vê um filme, você troca pra algo mais confortável depois, dorme e amanhã cedo você vai pra casa. Beleza?

− Tá… você tem razão. Pra que arriscar, né? Ainda mais estando “de mulher”.

− Exatamente. Posso te chamar de Milene, então? Fica muito estranho te chamar de Marquinhos com você assim.

− Pode, claro. E já que eu vou ficar mesmo… que tal abrir mais uma garrafa de vinho?

− Boa, Milene! − Disse Pedro antes de ir pegar outra garrafa na cozinha.



Mais tarde Pedro abriu a porta do quarto e tomou um susto.

− Milene, você me chamou? Precisa de al…  Que roupa é essa?

− Achei na caixa das coisas que a sua ex deixou. E aí, gostou? Acho que ficou bem bonitinho em mim, né?

− Ficou mas… cara, melhor parar com essa brincadeira agora.

− Brincadeira? − Disse ela empinando ainda mais e rebolando o bumbum− A gente nem começou ainda. Vem cá, Pedro…

− Marquinhos, você bebeu muito e essa droga deve tá te deixando louco.

− Minha cabeça tá ótima. Mas sabe o que tá precisando de atenção urgente? − Disse passando uma das mãos entre as pernas − Minha xotinha. Tá molhada, quente, implorando por atenção.

− Você virou um mulherão mas ainda é o Marquinhos. A gente não pode. Iríamos nos arrepender depois.

− Foda-se o depois! Você disse que me devia uma. Então paga do jeito que eu quero: me come agora, me fode gostoso!

− Se é assim… o que eu posso fazer, né, Milene? -Disse Pedro começando a tirar as roupas. 

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