quinta-feira, 18 de setembro de 2025



Acordei com a cabeça latejando. Quanto será que eu bebi ontem?

Lembro de ter me montado, me maquiado e saído para um encontro com um homem que conheci na internet. Depois de meses conversando, eu finalmente confessei a ele que não era mulher, mas sim um crossdresser. Para minha surpresa, ele não pareceu se importar — disse até que queria me conhecer pessoalmente. “O Bruxo” era o nome que usava no chat.

Nos encontramos em um barzinho, conversamos, bebemos, e depois seguimos para um clube, onde dançamos bastante.
Lembro que ele me oferecia bebidas o tempo todo, mas em certo momento me pareceu tirar algo do bolso — um pequeno frasco — e me fazer beber o conteúdo. Depois disso, tudo ficou confuso.

Agora dou por mim sozinho em um quarto de motel.
Não entendo como estou sem roupas, mas ainda com os enchimentos… só que, na verdade, não eram enchimentos, e sim seios de verdade!
Meus cabelos longos já não eram uma peruca. E, ao tocar entre minhas pernas, não senti nada do que havia antes.

Levantei assustado e tirei o edredom, confirmando o que pressentia: meu corpo era realmente o de uma mulher!
Depois de me beliscar para ter certeza de que não estava sonhando, e de examinar minhas novas formas femininas, encontrei um bilhete ao lado da cama:

“Carol, espero que tenha gostado do presente que lhe dei. Agora você se tornou aquilo que dizia ser nas nossas conversas. Obrigado pela noite e espero te ver novamente.
Assinado: Bruxo.”

Naquele momento, não sabia se me sentia desesperado ou feliz. Então, uma pergunta me atravessou a mente:
Como vou explicar isso para a minha esposa?

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