— Ei, garota! O que está fazendo aqui?!
— Sou eu, chefe. O Vitor.
— V-Vitor?!!
Depois de um ano desgastante no escritório, Vitor finalmente estava começando suas tão desejadas férias.
Ele já havia usado a droga de troca de sexo antes, mas apenas por curtos períodos: algumas horas, ou um fim de semana.
Desta vez, ele planejou algo diferente. Passaria os trinta dias de férias como mulher.
No primeiro dia de descanso, Vitor arrumou as malas, colocando tudo o que iria precisar para o período no paraíso onde ficaria durante o mês: shortinhos, saias, vestidos, lingeries e biquínis. Além, é claro, dos demais acessórios femininos indispensáveis.
Ele havia acabado de injetar a droga na coxa quando o celular tocou. Era o chefe, exigindo que ele fosse ao escritório imediatamente: um relatório importante, destinado ao principal cliente da empresa, havia desaparecido.
Era tarde demais. Seu corpo já estava começando a mudar. Os seios cresciam, e curvas femininas surgiam por todo o corpo.
Vitor — agora Vitória — vestiu seu terno, que até serviu, mas os pés delicados se perdiam dentro dos enormes sapatos masculinos.
Ela então calçou um de seus saltos femininos e foi para o escritório.
Depois de explicar tudo, o chefe finalmente entendeu:
— Puxa... Eu não imaginava que você... Bem, o que faz na sua vida pessoal não é da minha conta. Obrigado por vir resolver esse problema.
— De nada, chefe. Acho que em mais alguns minutos termino aqui.
— Me diga uma coisa... Eu posso te levar para almoçar?
— Nossa! O senhor nunca me chamou para almoçar antes.
— É uma forma de agradecer por ter feito isso.
— Sei... Então não tem nada a ver com o fato de eu ser uma mulher bonita?
— C-Claro que não!
— Quer saber?... Eu aceito. Mas vai ter que ser num lugar bem caro.
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