-Rafael? É você cara?
-Sim. Oi Edu. Tudo bem?
-Comigo tá, mas e você? Mandei dezenas de mensagens, te liguei e fui te visitar mas a sua mãe disse que não queria ver ninguém.
-É verdade. Eu passei por maus momentos desde que... Você sabe.
-Virou mulher? Sim. Mas não foi falta de aviso. Eu tinha falado que ser combaia em teste de droga nova era loucura, mas você só pensou no dinheiro.
-É, você estava certo e eu errado. Sofri e paguei o preço, agora estou tocando a vida.
-Tá certo. Por falar nisso você está muito bem. Seus cabelos, este vestido. Ficou uma mulher linda! Espero não te ofender com isso.
-Não me ofende não. Na verdade é bom ouvir isso, pois não imagina o trabalho que dá para uma mulher ficar bonita. Por falar niso você também está muito bem Edu. Pelo jeito anda malhando.
-Sim. Depois que perdi você, meu companehiro de baladas eu passei a levar uma vida mais regrada. Como e durmo melhor, e até contratei um personal.
-Tô vendo. Esta forte, bonitão. Aposto que as mulheres estão caindo em cima.
-Verdade, hehe. Mas agora que está melhor, que tal a gente sair como fazíamos? Podemos tomar umas cervejas, conversar.
-Não.
-Tá, desculpe. Acha que ainda não esta pronto pra...
-Não é isso. Eu quero sair com você sim.
-Não entendi.
-Veja bem, eu não sou mais o Rafael. Sou Rafaela agora. Uma garota como as outras. A gente não pode mais sair com antes, entende?
-Como assim?
-Foi difícil aceitar o que sou e mudar. Agora se sairmos quero que me trate como trataria uma mulher. Se sairmos quero que seja tipo... um encontro.
-Sério? Por mim tudo bem. Na verdade é mais facil, pois ver esta mulher linda e ter de ficar me lembrando que ela é o Rafael seria complicado.
-Ai Edu, assim você me deixa sem graça. Passe lá em casa por volta das oito, ok?
-Claro RAFAELA. Ate mais tarde.
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