quinta-feira, 4 de setembro de 2025


— Amanda?! — disse Luís, ainda no corpo de Amanda, ao atender a campainha.

— Sim, sou eu, Luís.
— O que te traz aqui depois de todo esse tempo?
— Eu queria ver como você está.
— Sei… Você me convenceu a trocar de corpo por um final de semana, sumiu e agora aparece com essa conversa? Sabe por quanto tempo eu fiquei te procurando?
— Sei… Me desculpe. Eu estava confusa. Não devia ter feito o que fiz.
— Não mesmo. E o que você quer agora?
— Bem… se quiser seu corpo de volta, podemos destrocar. Eu meio que cansei de ser homem.
— Ah, é? Agora? Já deu uma olhada em mim? Eu estou grávida!
— Eu percebi. Mas isso não seria problema pra mim… se você aceitar, é claro.
— Não. Eu não quero mais. Foi muito difícil, mas agora eu tenho uma vida, um marido e um filho a caminho.
— Eu entendo…
— Que bom. Então, por favor, vá embora e não volte mais. Ninguém aqui sabe sobre o meu passado, e quero manter assim.
— Tá bem. Adeus, Lu… Amanda.

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