Fernando estava triste. Era sexta-feira, véspera de feriado, e seu chefe já havia avisado que haveria uma reunião após o expediente, e que ele precisaria preparar um relatório para a manhã seguinte ao feriado. Ou seja, não haveria descanso para o pobre Fernandinho.
No corredor, ele podia ouvir as garotas do escritório comemorando o fim do expediente. Elas planejavam ir juntas para o litoral. Embora tivessem o mesmo cargo que Fernando, era ele quem sempre acabava trabalhando mais, pois o chefe costumava poupar as mulheres. Na verdade, o patrão chegava a mimar as meninas.
— Isso não é justo! — exclamou Fernando. — Eu me mato de trabalhar, e tudo o que elas precisam fazer é ficarem bonitas, cheirosas e sorrirem para o chefe. Até aumento ele dá para elas, e para mim, nada! Queria que minha vida aqui fosse tão fácil, que eu tivesse todas as vantagens das mulheres.
Fernando então se levantou e dirigiu-se à sala do chefe, para que começassem a tão temida reunião. Sentia-se extremamente cansado, e seu corpo e suas roupas pareciam estranhamente desconfortáveis.
— O que faz aqui? — perguntou o chefe ao vê-lo na porta.
— Eu... ram-ram! Acho que estou pegando um resfriado... vim para a reunião com o senhor.
— Que reunião? É feriado, vá se divertir. Você não está indo para o litoral?
— L-litoral? Mas só as garotas vão e...
— Você está bem? Sim, você e as outras garotas vão. Aliás, elas devem estar te esperando. Agora, saia daqui e aproveite o feriado, **Fernanda**!
Esse texto revisado melhora a fluidez e clareza da narrativa, além de corrigir os erros de digitação e ortografia.
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