O Mesmo Bar

-Não aguento mais vir a este bar todos os dias.-Pensou Joaquim.
A alguns dias neste mesmo bar, ele encontrou uma linda morena. Os dois saíram, transaram e depois ele começou com uma conversa estranha sobre se ele teria a curiosidade de saber como é ser mulher.
Joaquim pensou um pouco, e achando que era algum tipo de jogo disse que sim. O que aconteceu depois foi que ela jogou um pó em seu rosto que o fez desmaiar.
No outro dia ele acordou e demorou para aceitar que estava agora no corpo da mesma garota.
Os documentos dela o levaram a uma casa abandonada a muito tempo, e não haviam pistas de onde ela, agora com o corpo dele poderia estar.
A única referência era o mesmo bar onde se encontraram, por isso ele continuava indo na esperança dela aparecer lá com seu corpo. Então ele tentaria convencê-la a desfazer a troca.
Agora ele estava prestes a desistir. Já estava cansado de ficar ali esperando por ela. Cansado dos homens o olharem de forma libidinosa e daquelas cantadas baratas. Precisava também de roupas novas, pois não dava mais para usar apenas aquelas que ela estava usando quando roubou o seu corpo.