domingo, 27 de janeiro de 2019

De Machão a Stripper


Nelson era um cara durão, até o dia em que teve uma arma engatilhada e apontada para a sua cabeça.
Pegou dinheiro emprestado com um agiota para tentar abrir um negócio, só que não deu certo. Um dia depois do prazo para pagar a dívida ele foi jogado em uma van e levado até o tal agiota. Quando explicou que não tinha como pagar o homem disse:
-Bem, eu tenho uma reputação a zelar. Imagine se as pessoas descobrem que não acontece nada com elas se não me pagarem.
-Sim, mas vou pagar.
-Quando? Como?... Sei que já devia para o banco e não tem crédito. Sabe que os juros são altos e não  imagino como conseguiria fazer isso. Então só tem uma saída...
Neste momento um dos capangas aperta a pistola em sua cabeça.
-Não! Por favor, deve haver algo. Posso trabalhar para você.
-Mas não preciso de novos empregados, a não ser que um dos rapazes aqui queria sair. Vocês querem?- Os dois capangas riram.-Então não... Espere. Tem uma vaga para trabalhar pra mim sim.
-Ótimo! Eu faço qualquer coisa.
-Uma das minhas garotas foi contatada por um concorrente. Preciso de um stripper para minha boate.
-Mas eu não sou ...
-Podemos ajeitar isso. É pegar ou largar. Então?...
Nelson olhou para ele, depois para o capanga com a arma em sua cabeça, então depois de alguns segundos balançou a cabeça respondendo sim.
Logo depois foi levado para um quarto nos fundos da boate, onde no dia seguinte começaram a aplicar injeções diárias. Ninguém sabia exatamente que droga era, pois foi criada pelo mesmo químico que fabricava as drogas sintéticas que vendiam na boate.
Semanas depois, após passar mal e te dores pelo corpo todo, Nelson levantou-se da cama e pôde ter noção do quanto já havia mudado. Bunda grande, cintura fina, seios pesando em seu peito. Mas o chocante foi quando tentou ir ao banheiro, abaixou as calças na frente do vaso e não encontrou nada para tirar pra fora. O susto foi tão grande que deu um grito agudo e desmaiou.
Nelson sabia que não havia retorno agora, e teve de aceitar o seu destino e seguir em frente.
Logo ele seria conhecido como Nayara, a dançarina mais popular da boate. Para sua sorte aos poucos aprendeu a apreciar seu novo corpo, o que ele podia fazer e sentir com um homem na cama.