quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Fizemos Besteira



Depois de anos trabalhando duro, Roberto e Edu finalmente conseguiram que a máquina de transferência de mentes funcionasse. Depois de testes com sucesso em vários animais, eles estariam prontos para mostrar sua invenção ao mundo, e ficarem ricos.
Edu teve e ideia de comemorar, e os dois começaram a beber. Se dedicar totalmente ao trabalho afastou as namoradas dos dois, e Roberto depois de beber acabou ligando para um serviço e garotas de programas. Logo duas lindas mulheres batiam à porta.
Depois de algumas horas e mais bebida, acabaram contando sobre a invenção para as duas, que ficaram curiosas para ver funcionar.
-Mas não temos mais cobaias por aqui.-Disse Edu.
-Ué, troque a gente! Vocês não disseram que funcione e que é seguro?
Um olhou para o outro com a expressão séria.
-A gente vai ter de testar em humanos alguma hora né? E se funcionar podemos destrocar depois.-Disse Roberto.
-Sim, mas será que devemos?-Indagou Edu.
-Acho que este papo da máquina de troca de corpos é mentira. - Disse uma das garotas para a outra.
Isso foi o que faltava. Primeiro Edu entro na máquina, e do outro lado uma das garotas. Minutos depois eles saíram com caras de espanto e se examinando.
-Caramba! funcionou! Disse a garota no corpo dele. Enquanto ele olhava e apertava os seus novos seios.
-Agora é a nossa vez. -Disse a outra para Roberto.
Depois do espanto inicial, os dois agora no corpo das mulheres comemoraram mais um sucesso em seu experimento. Os quatro beberam e comemoraram.
No dia seguinte Edu acorda totalmente confuso. Aos poucos alguns flashes de lembranças da noite anterior surgiam em sua memória. Sentiu uma mão macia em seu peito, e ao olhar reconheceu a outra garota. Não havia sinal das garotas em seus corpos de homem. Elas haviam id embora.
-Roberto...Roberto.. Acorde. Acho que fizemos besteira!

Sexo a Três


quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Incomodado


Curso de Sensibildade



Eu trabalhava no escritório de uma grande empresa e sempre fui aquele cara machista  e que dá em cia de todas as garotas, sem se importar em não ser inconveniente ou ofender.
Certo dia meu chefe me chamou para conversar, pediu que pediu que lhe levasse um café. Ignorei o pedido do café, afinal o que ele acha que eu sou? Fechando a porta de sua sala começamos a conversar e ele disse que houve uma, ou melhor, várias reclamações a meu respeito. Eu deveria fazer um curso de sensibilidade selecionado pela empresa. Dei risada e disse não, então ele respondeu que era isso ou rua. Pensei bem e resolvi aceitar aquela bobagem. Teria então de comparecer a todas as aulas e passaria por várias avaliações. Se fosse reprovado seria demitido.
Plena sexta-feria e lá estava eu no tal curso. No começo era chato, mas logo ficou interessante. Eles nos mostraram como é estar do outro lado, o que uma garota sente quando é maltratada, e também o oposto, quando a tratam bem e elogiam. Era estranho pois as quatro horas de aula passavam sem eu perceber, como se eu tivesse apagado no meio.
Meu comportamento já mudou na semana seguinte, passei a respeitar e sentir empatia pelas mulheres. Além disso senti vontade de mudar algumas coisas, como por exemplo minhas roupas. Parece que eu era mais sensível a isto também, e vi que elas eram sem graça e o caimento terrível. Na loja de departamentos não achava nada que agradasse, mas de repente vi na seção feminina um conjunto de calça e casaco perfeitos. Aprendi no curso que não existe mais isto de roupa masculina ou feminina, e comprei várias roupas novas lá.
As roupas ficaram ótimas, ainda mais porque estava emagrecendo rápido, graças a dieta ensinada no curso, e das vitaminas que mandavam para minha casa toda semana. Passei a cuidar da pele e mudei o penteado. Todos no escritório notaram minha mudança e meu chefe até elogiou, o que me deixou bem feliz.
As aulas continuaram e meu progresso também, e certo dia ele me pediu um favor: Sua secretária havia se demitido, e ele precisava de alguém para ajudá-lo temporariamente e pensou em mim. Aceitei me sentindo feliz pelo reconhecimento, pois com tantas garotas no escritório ele me escolheu... Me dei conta de que este era um pensamento estranho, mas isto não atrapalhou minha empolgação com a nova tarefa.
Eu fazia tudo por ele, e passei a admirá-lo mais a cada dia. Personalidade forte, dominadora. Antes eu planejava um dia tomar seu lugar, mas depois já não me acharia capaz e ficaria feliz em trabalhar com homens assim, serví-los....
O curso terminaria naquela sexta-feira, e eu havia mudado muito. No final da tarde ele me chamou e deu os parabéns pelo progresso, e que eu estava aprovado. Tive de fazer esforço para não chorar, o que borraria a maquiagem que usava pela primeira vez.
Havia um problema porém, pois minha antiga posição havia sido preenchida enquanto eu o ajudava. Mas ele estava tão contente com meu trabalho como secretária, que eu poderia assumir este cargo definitivamente. Aceitei de imediato.
Ele ficou contente, mas disse que eu teria de me vestir melhor a partir de segunda-feira. Mais de acordo com o meu novo cargo.
Segunda feira lá estava eu pronta para começar meu dia. No final de semana havia comprado saias, vestidos e sapatos de salto alto. O alongamento nos cabelos foi o toque final.
O chefe ficou de boca aberta ao me ver, e fez vários elogios. Fiquei nas nuvens de felicidade. Enquanto entrava na sala ele me pediu um café. Enquanto preparava o café pensei em porque ele me chamou de Tatiana e não te Tiago que é meu nome.... bem, se ele quiser me chamar assim não tem problema, afinal ele é o chefe e sou só sua secretária...




segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Entregador






Menina



-Carlos? Caramba é mesmo você?
-Sou eu sim! Mudei bastante né?
-Se mudou? Tá igual a uma menina. Quando me contou achei que estava exagerando.
-Pois é. Bem que você disse que testar a droga que rejuvenesce era perigoso.
-Poxa mas não parou de tomar?
-No começo fiquei maravilhado, sabe. Acordava a cada dia um pouco mais jovem. De 43 anos de repente eu parecia que tinha uns 30. Minha esposa Rita adorando. Mas de repente a mudança acelerou, e acordei parecendo um adolescente, então parei de tomar.
-Mas pelo jeito o efeito continuou.
-Sim. Mas eu não sabia que Rita tinha uma especie de acordo com o chefe do laboratório, e passou a colocar a droga na minha comida. Neste ponto eu já parecia um pouco mais velho que minha filha Patricia. Quando liguei para o médico ele me disse para não me preocupar, que tendo parado a droga eu acabaria voltando ao normal.O lado bom é que me sentia ótimo, cheio de energia e aquela dor nas costas que sempre aparecia se foi.
-Isso me parece legal.
-E era, mas o problema foi quando outros efeitos começaram a surgir. Meu peito ficou dolorido,  depois meus mamilos aumentaram, e logo eu tinha peitinhos de adolescente. Meu pênis nesta fase ficou ainda menor do que já era quando virei um adolescente. Um dia chamei minha mulher e ela respondeu pensando que eu fosse minha filha.
Meu corpo estava ainda menor e minhas roupas  não serviam de jeito nenhum. Uma camiseta parecia um vestido pra mim. Então Rita deu a sugestão de que usasse alguma roupa "unisex" da Patricia. Pior que ela tinha razão, e o jeans e a camiseta rosa serviram direitinho. Saímos para comprar roupas e quando sentei ao volante do carro Rita disse: "-O que está fazendo? Não pode guiar deste jeito, se passarmos por um policial ele com certeza vai parar a gente, e perguntar porque uma criança está dirigindo." Ela tinha rasão. Me dei conta de que não poderia dirigir ou beber em público agora.
Na loja percebi que não tinha jeito, Teria de aceitar que não importava a roupa, continuaria parecendo uma garotinha. Desisti e deixei Rita e Patricia escolherem as roupas.
-Puxa, que triste.
-Sabe que quando comecei a experimentar as roupas comecei a gostar. Tem muita variedade e agora entendo porque as garotas curtem tanto isso.Rita me fez mudar para o quarto de Patricia, e desde então durmo em um beliche com ela. Isso foi bom porque eu que nunca fui muito próximo de minha filha como homem, agora somos exatamente como irmãs e nos damos muito bem. Isso foi bom também porque agora Rita esta com um novo namorado.
-O quê? Sua esposa Rita está namorando?  Você aceita isso?
-Cara, olhe pra mim. Como uma garotinha como eu iria competir com um homem? É claro que no começo briguei com Rita, mas logo entendi a realidade e aceitei. O homem até que é legal, e pelo jeito logo eu e Patrícia teremos um padrasto. Bom, agora preciso ir. Vim apenas trazer alguns documentos encerrando meu contrato na empresa.
-Mas tem outro trabalho?
-Trabalho? Claro que não. Amanhã eu começo a frequentar o mesmo colégio de minha filha. A farmacêutica arranjou documentos falsos, e agora sou oficialmente filha da Rita, mas como toda garotinha preciso estudar. Tchau!