domingo, 23 de março de 2025



 Eu nunca quis ser mulher. Só queria jogar futebol profissionalmente.


Apesar de anos de treino e esforço, nunca consegui me destacar e comecei a achar que meu sonho de ser jogador era impossível.


Certo dia, um treinador me chamou para conversar e disse:

– Beto, você é baixo para um homem, rápido e não é muito masculino... pode ficar passável!


Achei que era uma piada. Pensei que ele queria me humilhar, mas depois de mais algumas horas de conversa, acabei aceitando.


Eu disse a mim mesmo que seria só por um tempo, para sentir o gosto de jogar como profissional, e que logo sairia.


Depois de algumas mudanças na minha aparência e de aprender a me comportar e falar como uma garota, fui introduzido ao time. As outras jogadoras não perceberam nada; na verdade, percebi que algumas, apesar de serem mulheres, eram mais masculinas do que eu.


Agora, eu me destacava e jogava bem, sempre marcando gols ou armando para que outras colegas fizessem o mesmo.


Então, as mudanças começaram. Além de proteína e creatina, o treinador me fez tomar outros “suplementos”, sem descrição no rótulo, com apenas o nome do laboratório de manipulação.


Ele disse que aquilo melhoraria minha performance, mas o que percebi foi que meu corpo estava ficando mais suave, as pernas mais grossas, cintura mais fina e bumbum grande e redondo, e logo eu não precisaria mais de enchimentos no peito. Até meu rosto mudou, tornando-se mais delicado.


De repente, comecei a receber mensagens dos homens, e não eram sobre o meu futebol. Enviavam convites e cantadas. Me chamavam de “a mais gostosa do time” e coisas assim.


Quando me dei conta, aquilo não era mais um disfarce. Eu havia me tornado realmente a Roberta, e já não queria mais abandonar essa vida nem minha identidade feminina.



 

A nova droga feminilizante ainda não havia sido aprovada, e logo o mercado ilegal tomou conta.

Por ser extremamente nociva para mulheres, sua manipulação era restrita apenas a homens. No entanto, Sérgio e seus colegas desconheciam um detalhe crucial: mesmo com luvas e máscaras, o pó inevitavelmente entrava em contato com outras partes do corpo—e fazia efeito.

A transformação começou sutilmente, mas logo se tornou impossível de ignorar. Porém, a organização não permitia interrupções. Sob a mira de uma arma, eles deveriam continuar até que todo o lote estivesse pronto.

Após semanas de trabalho forçado, foram finalmente liberados e receberam seu pagamento. Mas, a essa altura, já eram completamente mulheres.

Cada uma seguiu um caminho diferente. Um deles voltou para o interior para morar com a mãe, outro acabou se tornando uma atriz pornô. Já Sérgio encontrou trabalho como recepcionista em um consultório dentário e, anos depois, tornou-se esposa de um dos dentistas.

terça-feira, 18 de março de 2025

Adriano havia acabado de sair do banho e estava se preparando para ir a uma grande festa na cidade com os amigos quando recebeu uma mensagem inesperada. Um de seus amigos avisava que a festa era à fantasia, e a entrada seria proibida para quem não estivesse devidamente trajado.

O problema? Ele não tinha uma fantasia.


Ao passar pelo quarto de sua irmã mais nova, viu sobre a cama um traje de Supergirl. A irmã ainda estava no banho, e uma ideia ousada passou pela sua mente. Pegá-la emprestada sem pedir. Afinal, seria engraçado um cara como ele, atlético e viril, vestindo uma fantasia feminina, como muitos fazem no carnaval.


Sem pensar duas vezes, ele pegou a roupa e começou a vesti-la. O tecido parecia incrivelmente pequeno para o seu corpo musculoso, mas, conforme ia ajustando, percebeu algo estranho: a roupa parecia se moldar perfeitamente a ele. Ao se olhar no espelho, se surpreendeu ao notar que, apesar de justa, a fantasia caía bem. Para completar o visual, vestiu a meia-calça, os sapatos, a capa e, por fim, a peruca loira.

Ao encarar seu reflexo, um arrepio percorreu sua espinha. Algo parecia... diferente. Seu corpo parecia menor, mais esguio, suas feições menos marcantes, mais suaves. Mas talvez fosse apenas impressão.


Chegando à festa, passou pela entrada sem dificuldades. Encontrou seus amigos, mas havia algo estranho... Eles pareciam maiores, ou ele estava menor? Douglas, um dos amigos, olhou para ele de forma diferente e estranha.


Adriano sentiu um desconforto crescente. As meias que havia colocado no peito pareciam mais pesadas e se moviam com ele. A peruca, que antes parecia apertada, agora nem sentia estar usando, como se aqueles fios dourados fossem realmente seus cabelos.

De repente, Lilian, a garota de quem ele estava a fim, se aproximou com um sorriso.


"Ei, Adriana! Que bom que veio! Vamos tirar uma selfie só das meninas."


Antes que ele pudesse pensar, Lilian já o puxava para o meio de outras garotas. O clique da câmera foi seguido de risos e empolgação, mas Adriano não conseguiu se concentrar. Ele, que sempre foi alto, agora parecia da mesma altura que elas.


Uma sensação de pânico começou a crescer dentro dele. Com passos apressados, correu para o banheiro e  ao se olhar no espelho levou um choque. A imagem refletida não era a dele. Era a de uma baixinha loira e linda.

Tremendo, ergueu a saia e arrancou a cueca, apenas para se deparar com algo que o fez prender a respiração: uma pequena e delicada vagina onde antes havia o seu pênis.


Seus olhos estavam arregalados quando ouviu uma voz masculina atrás dele.


"Oi, gata! Eu tava te procurando e... nossa! Já tá sem calcinha, sua safada!"


Seu coração disparou ao ver Rubão, um dos seus amigos, parado ali, com um olhar sacana. Antes que pudesse reagir, ele pegou adrinao com seus braços fortes, levantando seu novo e leve corpo feminino e o sentando na pia. Adriano tentou protestar, mas era impossível com a língua do rapaz invadindo sua boca delicada.

Rubão baixou as calças, revelando um membro duro e pulsante, e sem pensar duas vezes penetrou forte em sua vagina, fazendo adriano soltar um gemido alto de prazer.

Seu corpo reagia por conta própria, tomado por sensações que nunca havia experimentado antes. O desconforto deu lugar a um prazer intenso, e em pouco tempo ela já estava se movendo junto a ele, querendo mais. A intensidade do prazer a fez perder o controle até que, com um grito abafado, seu corpo foi sacudido por um orgasmo feminino tão profundo que o fez se sentir no paraíso.


Adriano ofegava, suada e em êxtase, enquanto Rubão sorria satisfeito.


Mesmo depois de remover a fantasia, Adriano continuava do sexo feminino. Aquilo não tinha mais volta, mas ele aceitou facilmente a sua nova realidade com mulher.




— O-Onde estou? O que aconteceu comigo?

— Calma, Carlos. Você sofreu um acidente.

— Acidente?... Eu lembro de estar dirigindo e... um caminhão veio na contramão...

— Sim. Você ficou no hospital por vários dias, e os médicos disseram que não havia esperança. Então, eu te trouxe para o meu laboratório e te salvei. Tive que realizar um procedimento experimental, mas deu tudo certo.

— Puxa, obrigado. Mas... por que não consigo enxergar?

— Sua visão voltará em alguns dias. Suas conexões nervosas ainda estão se ajustando ao novo corpo.

— N-Novo corpo? Como assim?

— A única maneira de te salvar foi transplantar seu cérebro para um corpo doador.

— Quer dizer que eu... sou outra pessoa agora?

— Sim. Mas garanto que é um corpo saudável, belo, e com uma grande vantagem: quinze anos mais jovem!

— Eu me sinto... estranho. Diferente. Então eu sou um garoto  de novo? Vou poder aproveitar a vida, sair por aí e pegar meninas?

— Bem... mais ou menos.

— Como assim?

— Com o tempo curto que eu tinha, não consegui encontrar um corpo ideal.

— Mas você disse que sou jovem, saudável e bonito!

— Sim... Mas tem um pequeno detalhe. O corpo disponível não era do mesmo sexo.

— Espera... Você está dizendo que eu...

— Sim, Carlos. Agora você é uma mulher. Seu nome é Adriana. Você tem dezenove anos.


sábado, 8 de março de 2025



— Ângelo! Venha até aqui.

— ...Chefe? É mesmo o senhor?
— Claro que sou! Não te expliquei várias vezes que a poção cigana trocaria meu corpo com o daquela garota? Agora leve meu antigo corpo até a família Milani.
— Mas eles vão matá-lo... quero dizer, matá-la!
— Exato. Eles terão sua vingança, achando que acabaram comigo. Enquanto isso, estarei seguro neste corpo de mulher. Em breve, encontrarei um corpo masculino que me agrade e poderei voltar a ser homem. Até lá, será interessante ser apenas uma garota.
— Sim, chefe.
— Me chamar assim pode levantar suspeitas. A partir de agora, deve me chamar de Suzy enquanto eu estiver neste corpo.
— Sim, senhor... digo, senhora... ou melhor, Suzy.
— Ótimo. Agora volte logo, porque depois você vai me levar para fazer compras. Preciso de um guarda-roupa novo.