— Pera aí, Laura! Onde você vai? — perguntou Guilherme, agora no corpo de Laura.
— Vou pra minha casa. Por quê?— Tá bom, isso foi engraçado, mas agora destroca a gente de corpos.
— E por que eu faria isso?
— Por quê? Ora, a gente já transou, experimentamos o sexo oposto, foi legal… mas agora tá na hora de voltarmos pros nossos corpos.
— Quando perguntei se você aceitava experimentar ser mulher, eu nunca disse que seria só por uma transa, nem que seria temporário. A magia só funcionaria se as duas pessoas concordassem — e você concordou.
— Laura, você não pode estar falando sério. Nós não podemos ficar desse jeito.
— Eu acho que não tem problema. Agora eu tenho uma casa enorme, uma empresa de sucesso, carros… e você, bem, você é a minha secretária.
— Mas eu não quero… não vou aceitar isso!
— Tá bom.
— Ufa! Por um instante achei que você—
— Está demitida, Laura! E quer saber? Não vou te dar carona pra casa. Mas não se preocupe, vou deixar este motel pago. Você não tem quase nada na conta mesmo.
— Não! Laura, espere!…
Nenhum comentário:
Postar um comentário