quinta-feira, 27 de novembro de 2025


 — Pera aí, Laura! Onde você vai? — perguntou Guilherme, agora no corpo de Laura.

Vou pra minha casa. Por quê?
Tá bom, isso foi engraçado, mas agora destroca a gente de corpos.
E por que eu faria isso?
Por quê? Ora, a gente já transou, experimentamos o sexo oposto, foi legal… mas agora tá na hora de voltarmos pros nossos corpos.
Quando perguntei se você aceitava experimentar ser mulher, eu nunca disse que seria só por uma transa, nem que seria temporário. A magia só funcionaria se as duas pessoas concordassem — e você concordou.
Laura, você não pode estar falando sério. Nós não podemos ficar desse jeito.
Eu acho que não tem problema. Agora eu tenho uma casa enorme, uma empresa de sucesso, carros… e você, bem, você é a minha secretária.
Mas eu não quero… não vou aceitar isso!
Tá bom.
Ufa! Por um instante achei que você—
Está demitida, Laura! E quer saber? Não vou te dar carona pra casa. Mas não se preocupe, vou deixar este motel pago. Você não tem quase nada na conta mesmo.
Não! Laura, espere!…

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