− Cristina, preciso falar com você − disse Marcos à namorada.
− Claro. Mas pode esperar eu acabar aqui? Estou quase terminando de regular as válvulas do nosso carro.
− Esse é o problema. Você nem sabia trocar um pneu há pouco tempo. Agora é o melhor mecânico que já vi.
− Eu te disse: fiz um cursinho online.
− Mesmo que tenha feito, isso não explica a sua mudança repentina. Seu jeito, seus gostos…
Na verdade, aquela não era mais Cristina, mas um homem de 47 anos chamado Manoel. Certo dia, sem saber por quê, ele acordou e se viu no corpo da garota. Depois de ter certeza de que não havia enlouquecido, foi até a sua casa e lá descobriu que a pessoa que morava ali havia morrido de ataque cardíaco na noite anterior.
Como ninguém acreditaria, e para não correr o risco de ir parar em um hospital psiquiátrico, Manoel decidiu não contar nada a ninguém e simplesmente assumir a vida da moça.
Assumir a vida da garota significava ter de lidar com o namorado dela. A princípio, Manoel pensou em terminar com Marcos, mas a ideia de ficar sozinho naquele momento, num corpo estranho e sem saber para onde ir, parecia assustadora. Resolveu, então, continuar por algum tempo.
− Marcos, as pessoas mudam.
− Sim, mas desse jeito? E quanto ao sexo?
− O que tem o sexo?
− Bom… de repente você não me deixava nem tocar no seu corpo. Achei que tinha feito algo errado, respeitei, me afastei. Aí, semanas depois, acordo com você… bem, chupando minha rola.
− Eu… fiquei um tempo confusa quanto ao sexo. Mas naquela noite não conseguia dormir. De repente me dei conta do que meu corpo pedia. Você estava ali, dormindo ao meu lado, e decidi me entregar aos instintos… do meu corpo.
- Não tô reclamando, longe disso. Mas de lá pra cá você virou uma ninfomaníaca.
− É que eu descobri que adoro transar, e que você tem um pau ótimo e sabe usar muito bem… Pronto! Tá vendo o que você fez? Agora eu tô molhadinha. Como vou me concentrar no conserto do carro assim?
− Não tem problema. Eu dou um jeito − disse Marcos, já puxando os shorts da namorada para baixo.
Momentos depois, Cristina estava debruçada sobre o capô aberto do carro, sendo penetrada com força pelo namorado.
− Ai, como eu adoro isso! − gritou ela entre gemidos.
− E eu adoro minha namorada estranha, linda e tarada!
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