segunda-feira, 22 de setembro de 2025

 

Quando Carlos sofreu o aciden
te de carro, só havia uma maneira de salvá-lo: usar um procedimento experimental e transferir seu cérebro para um corpo doador. O único compatível era o de Silmara, uma mulher de 23 anos com morte cerebral.

Silmara era casada com Paulo, e como Carlos morava sozinho, acabou aceitando ficar com o marido dela até se recuperar completamente — o que aconteceu em algumas semanas.

Carlos afirmou de imediato que queria o divórcio, e eles entraram com o processo. Apesar disso, como não tinha para onde ir nem como se manter, pediu para ficar com Paulo até encontrar um emprego. A condição era que ele cuidasse da casa: lavar, passar e cozinhar.

O tempo passava e Carlos não conseguia trabalho, já que Silmara não tinha curso superior. Nesse período, Paulo provia tudo, e Carlos via aquele homem se matar de trabalhar todos os dias, saindo cedo, chegando tarde, sem nunca cobrar nada da pessoa que estava no corpo de sua esposa.

Certo dia, Paulo chegou e, sem dizer nada, agarrou Carlos por trás enquanto ele lavava a louça. Carlos não sentia desejo, mas um tipo de obrigação — de ir para a cama com o homem que o protegia e sustentava.

O sexo foi estranho, desconfortável e até dolorido por causa da tensão que Carlos sentia. Mas, como deixou Paulo levá-lo para a cama uma vez, o homem passou a repetir isso com frequência, sempre que tinha vontade.

Então algo aconteceu: Carlos se habituou ao ato e começou a relaxar. Ao fazer isso, naturalmente passou a sentir prazer. Um prazer que aumentava conforme se entregava.

Logo, nem esperava que o marido tomasse a iniciativa — era ele quem o levava para a cama, deliciando-se com aquele corpo forte e com o pênis grande, sempre pronto para satisfazê-lo.

No fim, cancelaram o divórcio e continuaram casados e felizes pelo resto da vida.

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