Pedro era um homem de 48 anos, casado e heterossexual.
Havia uma reunião importante para a empresa em um país distante, e ele aceitou usar a nova forma de viagem: a troca de corpos à distância.
Pedro teve uma enorme surpresa quando, ao acordar depois da transferência, percebeu que estava no corpo de Soraia, a recepcionista da filial da empresa.
Seu chefe explicou que o rapaz com quem ele deveria trocar havia ficado doente, e por isso precisaram improvisar. Só “esqueceram” de avisar Pedro. Mas, segundo as palavras do chefe, não importava em que corpo estivesse: ele deveria resolver a questão e fechar o negócio, pois seu emprego dependia disso.
Tudo parecia bem. Os termos que ofereceu eram praticamente irrecusáveis. Mas, após algum tempo, Pedro começou a entender as indiretas do cliente: o homem queria fechar o acordo apenas depois de passar uma noite com Soraia no quarto do hotel.
Pedro relutou, mas sabia que, se quisesse manter o emprego e sustentar a família, teria de ceder.
Ao entrarem no quarto, o cliente a agarrou, passou a beijar e acariciar aquele corpo feminino. Pedro logo se deu conta de que atender àquela exigência não seria tão difícil. O corpo de Soraia reagia rapidamente às preliminares, ficando cada vez mais excitado.
Eles fizeram amor a noite toda e, na manhã seguinte, o acordo estava fechado e assinado.
No entanto, Pedro enviou uma mensagem para a empresa dizendo que precisaria ficar mais uma semana ali, para acertar detalhes do negócio. A verdade é que ele estava aceitando o convite do cliente: viajarem juntos pelo país, conhecendo lugares paradisíacos — e dividindo a cama todas as noites.
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