O que aconteceu? Como deixei chegar a este ponto?

Meu nome é Carlos, e o homem dormindo ali é Gabriel, meu melhor amigo.

Ele estava triste porque sua namorada, com quem esperava se casar no futuro, o abandonou. Para animá-lo, resolvi pregar uma peça: tomei a droga de troca de sexo temporária, fui até a loja dele e o seduzi. A ideia era simples — depois de uma conversa em um bar, eu daria uma gargalhada e revelaria quem eu realmente sou. Depois do choque inicial, ele riria também e tudo ficaria bem.

Mas não foi isso o que aconteceu.

Enquanto ele se abria comigo, não tive coragem de me revelar. Quando começou a me elogiar e segurou minha mão, também não consegui. No carro, quando me beijou, menos ainda.

Pensei que, ao chegar na casa dele, seria mais fácil contar. Mas nem tive tempo. Ele me agarrou, me apertou e beijou várias partes do meu corpo. Tudo aconteceu rápido, e logo me vi de quatro, gemendo de prazer e pedindo mais, enquanto ele me penetrava com seu pênis em minha nova vagina.

Agora já é de manhã, e é justamente nesse momento que percebo que não posso mais contar a verdade para Gabriel. O melhor é ir embora antes que a droga perca o efeito e eu volte a ser homem.

O pior será quando ele me confidenciar mais tarde sobre a mulher com quem passou a noite — sem imaginar que essa mulher sou eu.