— Oi, querida!
— Oi, Rodolfo. Estou fazendo a carne assada que você gosta.
— Ótimo. Vou ficar na sala vendo o jogo do Timão. Me traz uma cerveja.
Fernanda fez como o homem pediu: levou a cerveja e, ao se virar, levou um tapa que fez seu bumbum grande chacoalhar.
Na verdade, Fernanda era Fernando até pouco tempo atrás, até que Rodolfo, ao usar o laptop do amigo, descobriu uma série de falcatruas cometidas por ele. Coisas que o fariam passar anos na cadeia.
Ao invés de ignorar ou denunciar à polícia, Rodolfo passou a chantagear Fernando. O obrigou a tomar uma droga superfeminizante e a assumir o papel de esposa submissa.
Pela animação do “marido”, Fernanda sabia que, depois do jogo, seria levada para o quarto, onde transariam até a exaustão.
Meses depois, com a consciência pesada, Rodolfo apagou as provas e liberou Fernanda, que pegou suas coisas e foi embora imediatamente.
Mas, para a surpresa do rapaz, ela voltou no dia seguinte, pedindo para reassumir o seu papel de esposa. Fernanda havia aprendido a gostar de ser mulher, de ser esposa — e de ter Rodolfo como marido.
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