quinta-feira, 15 de maio de 2025


Finalmente, eu poderia provar a todos que estava certo — especialmente àqueles que riram da minha ideia. Eu havia completado minha máquina do tempo!

Precisava realizar um teste, e que ocasião seria melhor do que o dia em que meus pais se conheceram? Meu pai era bombeiro e salvou minha mãe de um prédio em chamas. Ela sempre dizia que se apaixonou por ele naquele momento, sendo carregada em seus braços. Ouvi essa história dezenas de vezes, e conhecia com precisão a hora e o local onde tudo aconteceu.

Ativei a máquina, mas algo deu errado durante o transporte. Em vez de aparecer na rua, me vi dentro do prédio em chamas. A fumaça me sufocava, e eu já começava a desmaiar quando um bombeiro me carregou para fora, são e salvo. Foi então que tive uma enorme surpresa: ao tirar a máscara, reconheci aquele rosto. Era meu pai — décadas mais jovem.

Tentando entender o que estava acontecendo, olhei para o outro lado da rua e vi uma mulher familiar sendo carregada por outro bombeiro — um homem grande e negro. Por causa da minha presença, minha mãe acabou sendo salva por outra pessoa.

De repente, o temporizador que havia programado se ativou, e fui transportado de volta ao presente.

Tudo pareceu normal nos primeiros instantes, mas então algo estranho começou a acontecer. Minha cabeça girava, meus ossos estalavam e se realinhavam junto com o resto do corpo. Minha pele, antes branca, escureceu, tornando-se morena, depois negra e lisa, como a do bombeiro que salvara minha mãe. Meus cabelos cresceram rapidamente, ficando negros e encaracolados. Senti dois montinhos brotando em meu peito. Meu bumbum e quadris aumentavam enquanto meu pênis encolhia entre minhas coxas, até desaparecer. De um homem branco, eu havia me transformado em uma mulher negra.

Num piscar de olhos, o ambiente ao meu redor também mudou. O laboratório havia desaparecido. Agora, eu estava em um quarto enorme, deitada nua em uma cama desconhecida.

Enquanto tentava entender o que acontecia, ouvi uma voz grossa atrás de mim. Demorei um instante, mas reconheci: era Túlio, meu vizinho e amigo da adolescência — agora bem mais forte, maduro e grande. Ele também estava nu... e excitado.

— Amor, acho que dá tempo da gente se curtir antes do trabalho — disse ele, subindo na cama.

— Mas eu... — tentei falar, mas fui interrompido por um beijo intenso.

Túlio me virou de costas e penetrou minha nova vagina com seu membro. Meu corpo reagia como se já soubesse o que fazer, se entregando completamente ao ritmo que logo me levou a um orgasmo intenso.

Novas memórias começaram a surgir em minha mente: uma infância como menina, as amizades, os namoros com alguns garotos, o início do relacionamento com Túlio, o casamento, o desejo mútuo de termos filhos...

Minha vida era totalmente diferente agora — mas não era ruim. O cientista havia ficado para trás, e eu não sentia qualquer vontade de voltar a ser aquele homem. Minha nova vida era muito mais rica, intensa e prazerosa.

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