Márcio e Silvia estavam planejando as férias do casal. Márcio protelou, enrolou, mas, por fim, sugeriu à esposa o que realmente desejava: ele queria experimentar passar as férias como uma mulher. Isso era caro, mas possível graças à nova tecnologia de manipulação morfo-genética.
Silvia ficou surpresa e intrigada com o pedido do marido, mas acabou aceitando a ideia. Durante meses, juntaram dinheiro tanto para a viagem quanto para a transformação de Márcio. No primeiro dia de férias, foram juntos à clínica, onde Márcio passou pelo procedimento e saiu pertencendo ao mesmo sexo de Silvia. A partir daquele momento, ela começou a chamá-lo de Márcia.
As férias, que no início pareceram estranhas, tornaram-se muito boas. Silvia e Márcia se divertiram com as novas experiências e descobertas da recém-transformada mulher. Silvia chegou a sentir inveja do corpo cheio de curvas de Márcia e da maneira como ela atraía a atenção dos rapazes.
Márcia teve que lidar com cantadas e aproximações de vários homens, e, embora fingisse estar incomodada, Silvia percebia que, no fundo, ela gostava de se sentir atraente e desejada.
Quando as férias estavam chegando ao fim, Silvia perguntou a Márcia o que ela havia achado da experiência e se estava pronta para voltar a ser homem. Foi então que Márcia confessou que estava adorando seu corpo feminino e que preferia continuar como mulher.
Silvia compreendeu o desejo daquela que um dia fora seu marido e aceitou sua decisão. As duas voltaram para casa, mas não para a clínica, como haviam planejado anteriormente. O casal de antes tornou-se duas amigas — até o dia em que Márcia se mudou para a casa do namorado.
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