segunda-feira, 14 de outubro de 2024


 Eu e a Marcela nos conhecíamos desde a faculdade, e quando ela disse que precisava da minha ajuda não pensei duas vezes e fui vê-la.

Nos encontramos, relembramos o tempo em que estudamos juntos e ela me contou que havia se casado, e que agora não estava trabalhando. Quando perguntei por que ela queria me ver, Marcela perguntou algo que me deixou confuso.


-O que você acharia de ser uma mulher com alguns dias? 

-Como assim? Me travestir?

-Não, ser eu? Trocar de lugar comigo?


Ela então me explicou que havia descoberto um feitiço para troca de corpos, e que com isso gostaria de dar um tempo em sua vida. Havia abandonado seus sonhos e ambições para se tornar uma simples dona de casa, e queria experimentar algo diferente.

Quando questionei se isso era mesmo possivel, porque ela não fazia com alguma amiga, Marcela respondeu que pensou nisso, mas com fazer com um homem tornaria tudo bem mais interessante. Experimentar a vida e ao mesmo tempo o outro sexo.

Ela me deu uns dias para pensar, e acabei chegando a mesma conclusão que ela. Que seria interessante ter uma experiência como aquela.

Dias depois fomos para um hotel, onde depois dela fazer o feitiço vi meu próprio rosto me encarando com um enorme sorriso. Eu estava no corpo da Marcela e ela no meu.

Depois de trocarmos informações, cada um foi par sua casa. Estranhava aqueles seios grandes em meu peito, se movendo conforme eu caminhava, enquanto não podia deixar de gingar os quadris largos que agora possuía.

Cheguei na casa dela e fui para o quarto, tirei as roupas e examinei aquele que por algum tempo seria o meu corpo. 

Toquei meus seios, minha cintura fina e minha vagina. “Nossa, como sou gostosa!” disse eu em tom de brincadeira.


Me lembrei então de que Jorge, o marido dela chegaria mais tarde, então me vesti e preparei um jantar para ele.

ele chegou e me cumprimentou beijou na boca. Era a primeira vez que beijava outro homem, e não me pareceu nada de mais.

Semanas se passaram e fui me acostumando a ser a Marcela. Jorge tentou fazer sexo comigo algumas vezes, mas como Marcela havia me dito antes, bastou dizer que eu não estava a fim que ele desistia. Jorge era mesmo um bom homem.

Passei gostar daquela vida, a vida trabalhosa mas sem stress de uma dona de casa, dos agradecimentos e elogios do Jorge e a forma como ele me tratava. 

Quando saía para passear ou fazer compras, via mulheres felizes com seus maridos e filhos. A ideia de ter uma família e ser mãe era maravilhosa, e Marcela tinha sorte de poder ter tudo isso. No fundo passei a sentir inveja dela e das outras mulheres.

Comecei então a sentir desejos estranhos. Desejos pelo Jorge, por aquele corpo forte, peludo e másculo. Por dias eu resolvia o problema me masturbando, mas logo isto parecia não mais me satisfazer.

Certa noite fui para o banho e ao sair vi os olhos daquele homem se arregalarem enquanto percorriam meu corpo. Eu estava usando uma lingerie bem sexy da Marcela, e a mensagem foi clara: eu havia cedido aos novos desejos feminios, e queria transar com meu marido. Jorge se lavantou, me deu longo beijo e me carregou para a nossa cama.

Ele imediatemante assumiu o controle e isso pareceu aumentar ainda mais o meu tesão. Me colocou de quatro, chupou minha vagina e em seguida me penetrou com seu pênis enorme. Soltei um grito agudo de prazer. Achei aquilo a melhor coisa que havia sentido até aquele momento na vida. Só não imaginava que era apenas o começo, e que sentiria sensações ainda melhores e mais profundas.

Passamos a fazer amor com frequencia e era maravilhoso. Me sentia muito feliz.

De repente comecei a passar mal pela manhã, sentia náuseas e muitas vezes vomitava. Fui ao médico e ele me deu a noticia: Eu estava grávida!

Fiquei muito feliz, mas logo depois a felicidade foi embora, ao lembrar que aquela não era mesmo a minha vida. Que teria de devolver tudo aquilo para  a verdadeira dona.

Então chegou o dia de destrocar. Marcela fez o feitiço e nada aconteceu. Repetiu e nada. Então depois de buscar no livri onde havia encontrado a coisa, ela descobriu que o feitiço não funciona com mulheres grávidas, por haverem duas vidas em um só corpo. Eu teria então de ficar como Marcela até a criança nascer.

Eu chorava enquanto Marcela em meu corpo masculino tentava me acalmar a pedia desculpas. Mal sabia ela que o choro era de felicidade, e que eu tinha esperança que depois de nove meses ela aceitasse continuarmos assim para o resto da vida.

Um comentário:

  1. Beautiful story and want a follow up to see if she gets to stay in this body. Zoe

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