Carlos era o executivo mais promissor da empresa. Bem considerado pelos chefes, respeitado e invejado pelos colegas, e desejado pelas mulheres.
Mas tudo mudou quando um de seus rivais, ao descobrir que ele faria uma cirurgia no joelho, subornou um funcionário da clínica para trocar sua ficha pela de uma pessoa que passaria por um novo processo de redesignação sexual. A transformação seria completa — interna e externamente — e incluiria até a redução de estatura.
Carla, como passou a se chamar, precisava trabalhar para se sustentar. Para evitar a vergonha de revelar sua antiga identidade, usou documentos falsos para conseguir um emprego na mesma empresa, na esperança de, com um pouco de sorte, alcançar novamente sua antiga posição. Mas, para sua surpresa, a única vaga disponível era a de secretária — e, por necessidade, ela acabou aceitando.
Pouco tempo depois, teve o azar de ser descoberta pelo mesmo homem responsável por sua situação na clínica. Em vez de denunciá-la ao RH, ele passou a chantageá-la. Agora, Carla precisava satisfazer seus desejos, submetendo-se como fêmea.
No início, a situação era terrível. Mas, aos poucos, Carla começou a mudar. Tentava negar para si mesma, mas no fundo estava gostando, cada vez mais, da sua nova posição: a de uma mulher submissa a um homem cafajeste e dominador.
O que ela nem imaginava era que o homem também começava a mudar seus sentimentos por ela — e que, meses depois, os dois se tornariam oficialmente namorados.
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