Esta sou eu, depois de dois anos de academia. Seria até normal hoje em dia um corpo desses numa mulher que malha, mas a diferença é que eu era homem.
Depois de três anos casados, eu e minha esposa Aline estávamos ambos acima do peso. Então começamos a frequentar a academia juntos.
O resultado estava demorando, por isso Aline foi a um médico — um nutrólogo ou algo assim —, especializado em mudanças corporais. Um que cobrava bem caro pelas consultas e pelo tratamento.
Logo ela começou a ter resultados. O corpo dela mudava rápido, e Aline me aconselhou a ir ao mesmo médico.
Mas como sou o que se pode chamar de sovina — no popular, mão-de-vaca —, achei que seria uma boa ideia, em vez de pagar de novo, simplesmente seguir as mesmas regras, dietas e tratamentos da minha esposa. Afinal, segundo ela, era tudo natural. O que poderia dar errado, né?
Logo comecei a perder peso e fiquei super animado. Tinha que trocar de roupa com frequência por causa da mudança de medidas, comprando números cada vez menores.
O problema é que as camisas, bermudas e moletons ficavam largos em algumas partes e apertados em outras. Por exemplo, a minha cintura afinava, enquanto o peito e os quadris pareciam não mudar. Na verdade, demorei a perceber que eles estavam aumentando.
Para tentar resolver isso, aumentei os exercícios aeróbicos e foquei a musculação nas partes que pareciam “gordas”. Também reduzi ainda mais o consumo de calorias, acentuando a perda de peso.
Eu não fazia ideia, na época, que aqueles chás herbais que eu tomava eram, na verdade, feitos de plantas raras e pouco conhecidas, que tinham como efeito reprogramar o perfil hormonal — mais especificamente, aumentando a produção de estrogênios e levando a testosterona ao nível máximo aceitável… para uma mulher.
Com o passar dos meses, meu corpo mudou muito. Eu estava bem menor e com curvas que não existiam antes.
Certo dia, Aline estava viajando e eu me arrumando para ir à academia. Não encontrava nada que ficasse bom. Até que vi algumas peças da minha esposa já secas no varal. Não sei o que me deu, mas resolvi provar. E UAU! Me achei incrível usando aquele top e aquela legging feminina.
Minha bunda estava redonda e grande, cintura fina e seios fartos. Meu pênis já era pequeno e ficava flácido o tempo todo, então foi fácil colocá-lo para trás e prendê-lo com uma calcinha bem justa. Eu estava igualzinha a uma das garotas que frequentavam a academia. Uma das gostosas.
Levou ainda alguns dias até eu tomar coragem e ir malhar usando roupas femininas.
Me divorciei e continuo me exercitando. Tenho muitos amigos e muitas amigas na academia e, hoje, aceitei o convite de um dos colegas para sairmos no final de semana.

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